terça-feira, 6 de maio de 2008

Linux vs Windows - Parte 1

O Windows foi desenvolvido tendo em conta a visão global do seu fundador Bill Gates: um PC, numa secretária, para uma pessoa. De acordo com esta visão, duas pessoas não podem trabalhar paralelamente na mesma estação de trabalho, ou seja, um não pode terminar um relatório para entregar no trabalho sem que o outro pare de navegar na internet. Obviamente, existem versões servidores que fazem isso porém, têm uma licença associada que custará imenso, e exigem utilização intensiva de recursos, luxo esse que não se pode ter em PCs domésticos.

O Linux foi desenvolvido tendo a mesma filosofia do seu antecessor: o Unix. Quando o Unix foi desenvolvido, no início dos anos 70, nos laboratórios da Bell, a ideia consistia em desenvolver um sistema operativo que deveria correr numa estação de trabalho PDP-7, que deveria ser partilhada por todo um departamento. Foi assim criada, nessa altura, o conceito de sistemas multi-utilizador. Essa realidade tornou possivel ter-se uma estação de trabalho, com os recursos todos necessários à sua execução e, para cada utilizador, ao invés de possuirem PCs para cada um, teriam apenas os chamados "terminais", ou seja, uma junção de ecrã, teclado e possivelmente mais algum dispositivo de input de dados, por exemplo, o rato. Esse tipo de arquitectura pode reduzir em grandes proporções o orçamento necessário para implementação de uma arquitectura de computadores necessária para a execução do trabalho de empregados numa empresa.

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