quarta-feira, 30 de abril de 2008

General Public License

No início dos anos 80, Richard Stallman começou com uma iniciativa que tinha como objectivo "libertar" o software. Por libertar, entende-se disponibilizar conjuntamente o codigo fonte da aplicação de forma a dar total liberdade de uso ao consumidor. Este conceito deriva do facto de se querer libertar, o utilizador, de se associar a produtores de software que possam não dar suporte às intenções de utilização desse utilizador, tipicamente, não acrescentando novas funcionalidades específicas pretendidas por esse utilizador. Outra vantagem do software livre é a de o utilizador não ter de esperar pela disponibilização de arranjos de bugs (ex: service packs) do produtor, podendo o próprio utilizador, efectuar a correção necessária e disponibilizar esse código a todos os que o pretendam fazer. Isto sem mencionar que código visto e corrigido por muitos, ou seja, abertamente, é tipicamente melhor que o desenvolvido por detrás de portas.
Foi com esse objectivo em mente que o Stallman desenvolveu a licença: GPL (General Public License). Esta licença basea-se em três príncipios básicos: 1- todo o software GPL deve ser disponibilizado com o respectivo código fonte e este deve estar devidamente documentado; 2- caso terceiros adicionem código a software GPL, este deve estar também documentado, e posteriormente disponibilizado sobre a mesma licença; 3- quem desenvolve este software não se responsabiliza por quaisquer danos nos dados manipulados.
De salientar que esta licença não é a única utilizada por produtores de software livre. Outras licenças, como o Apache e o BSD, possuem cláusulas semelhantes, diferindo apenas nos pormenores de distribuição. Por exemplo, a licença BSD permite que terceiros acrescentem código, sem que sejam obrigados a anexar o código fonte desse acréscimo.

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