segunda-feira, 12 de maio de 2008

Linux vs Windows - Parte 2

A Microsoft, com o desejo de ter consistência no que diz respeito à aparência do sistema e das suas aplicações, integrou o kernel do sistema operativo com GUI (Graphical User Interface - parte gráfica do sistem operativo). Apesar de não ter regras tão restrictas quanto a Apple, no Windows tem-se um visual, a nível de aplicações, que tende a ser sempre o mesmo. Uma razão para que isto seja considerado perigoso, consiste no facto de, por exemplo, o driver da placa gráfica se executar a níveis com permissões muito elevadas, níveis esses onde, caso haja qualquer erro de hardware, pode-se deitar todo o sistema abaixo - razão típica para o conhecido ecrã azul.

Por outro lado, o Linux (e todos os sistemas baseados em UNIX) mantém a GUI e o kernel separados. Essa separação tem as seguintes vantagens: em caso de bloqueio do ambiente gráfico, não se tem de reiniciar todo o sistema (esta vantagem é maior no caso de ambientes de servidores); como qualquer aplicação, o GUI requer recursos do computador e, quando há esta separação, é dada a posssibilidade a administradores de sistemas de simplesmente não executarem a GUI, o que é muito comum em servidores, dado o desejo de se ter o máximo de recursos disponíveis para atendimento de pedidos de clientes; e torna o sistema muito mais estável. Essas são algumas das muitas razões pelas quais o Linux sempre foi líder no mercado de servidores. Essa separação também traz mais algumas vantagens implícitas: diversificação na oferta por parte de diferentes fabricantes; e a possibilidade da adicção de inúmeras funcionalidades sendo que, de entre as mais notórias, encontra-se a possibilidade de se conseguir enviar, através de uma rede, exactamente aquilo que se encontra a ser apresentado no ecrã local, permitindo assim administração remota, ou simples apresentação para, por exemplo, objectivos didáticos.

Os dois maiores gestores de janelas da actualidade são o KDE e o GNOME, sendo que a escolha de entre um deles dependerá do gosto de cada um, apesar de reconhecer que, para quem esteja familiarizado com o Windows, o KDE seja mais amigável.

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